terça-feira, 8 de dezembro de 2009

RIOS



Walkiria Assunção

O céu ficou negro. Desabou violento aguaceiro. Depois, as águas se escoaram e tudo ficou seco novamente. Que aconteceu com a água da chuva?
Uma parte se evaporou e retornou à atmosfera. Outra, correu pelas montanhas abaixo.E considerável porção se infliltrou através das rochas e terras, formando camadas líquidas subterrâneas( lençois subterrâneos).
As águas das chuvas que correm na superfície formam os rios. Caída das elevações, a água chega nas baixadas em forma de riachos, dirigindo-se todos para o fundo dos vales. O lugar onde se unem chama-se bacia de captação.
Nela a água se acumula e vai se escoando vagarosamente através de um canal de escoamento. Assim nascem os rios formados pelas chuvas.
Os rios brasileiros, como por exemplo Tietê, São Francisco, Paraíba do Sul, nascem em montanhas, porque nas regiões mantanhosas temos grandes chuvas o ano todo.
Nos países mais frios, os rios são alimentados pelas águas provenientes do derretimento do gelo e da neve na época da primavera, como ocorre com os Rios Danúbio e Volga, na Europa.
Os rios também podem ser formados e abastecidos por fontes subterrâneas. A água que se infiltra na terra acaba por voltar à superfice através de fontes que são saídas naturais da água do solo. Dizemos que a água aflora, isto é, sai outra vez à flor da terra ou superfície.
A água que corre, pode fazê-lo através de quantidades grandes ou pequenas. Pode ocorrer como uma enxurrada ou formar pequenos cursos d'aguas chamados regatos, riachos, ribeirões ou ribeiros.
No Sul do Brasil são chamados de arroios. Há, ainda, quem os denomine pelo nome de córregos.
Quando as águas se avolumam forma-se o rio: corrente de água mais extensa e mais volumosa que as anteriores.
O lugar onde começa a correr um curso dágua chama-se nascente ou cabeceira. O lugar onde termina é a foz ou embocadura, que pode ser no mar, em um lago ou em outro rio. Nas regiões muito secas, o rio pode desaparecer, sem chegar a despejar suas águas, pois estas se inflitram ou se evaporam.
A foz de um rio, quando se localiza no mar, pode ser em forma de estuário ou delta.
O estuário é um tipo de embocadura larga e profunda, formando um golfo onde se mistura as águas doces e salgadas.
O delta é um tipo de foz constituído pela subdivisão do rio em vários braços, formando espécies de ilhas muito proximas umas das outras.
O rio possui um verdadeiro sulco, por onde corre. É o leito, que tem margens direita e esquerda. Para identifica-las, basta olhar para onde vão as águas. Olhando nessa direção(de costas para a nascente), teremos a margem direita à nossa direita e a esquerda à nossa esquerda.
Um rio aumenta de volume ao receber outro. O rio recebido chama-se afluente, pois ele aflui, que dizer, correr até o outro.
As terras cortadas por um rio com seus afluentes, formam o que chamamos de bacia fluvial ou hidrográfica, nome também usado para designar o próprio conjunto formado pelos rios.
Os rios são importantes agentes modificadores do relevo terrestre. As águas correntes trabalham incansavelmente, carregando materiais, rasgando vales, formando planíces, depositando detritos ou sedimentos, retirados da crosta. Ajudam, assim, a formar paissagem que serão ocupadas pelo Homem com maior facilidade.
Além disso, os rios são ótimas vias de comunicação, principalmente para transportes de mercadorias pesadas.
Os rios também servem para irrigação das terras, possibilitando o desenvolvimento agrícola.
E, por último, o rio serve para a produção de energia elétrica, um dos fatores de progresso da Humanidade.
Sem água não há vida. A água é indispénsavel ao estabelecimento humano em uma região.

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